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Mapas Mentais: veja o segredo para que você possa aprender com mais facilidade
19/09/2020 às 17:00

O cérebro humano adora fazer conexões, adora associar uma coisa à outra, é assim que aprendemos a longo prazo. E na eterna luta da pedagogia contra o “decoreba”, usar as preferências do cérebro a favor da aprendizagem parece ser uma abordagem inteligente. Um recurso que comprova isso é o mindmapping, os mapas mentais. A ideia é simples: coloque o tópico central – a essência – do tema estudado no centro de uma folha branca e ramifique as conexões “para fora”, deixando tudo conectado e facilitando a absorção visual do conteúdo.

Neste artigo, você vai aprender como fazer um mapa mental otimizado para os estudos e conhecer alguns softwares e/ou plataformas online onde você pode armazená-los. Mas, primeiro, vamos entender um pouco melhor como surgiram os mapas mentais e porque eles são tão eficazes na aprendizagem.

Como surgiram os mapas mentais?

Os Mind Maps, ou Mapas Mentais, foram criados pelo psicólogo inglês Tony Buzan, nos anos 1970. Sua ideia era aprimorar o processo de aprendizagem e memorização utilizando uma abordagem não linear de encadeamento de informações. O método de registro de ideias proposto por Buzan remete à maneira como o nosso cérebro armazena informações nos neurônios, como uma rede de pesca, ou vários galhos de uma árvore, que saem do núcleo para as extremidades.

Não se deixe enganar por essa explicação ligeiramente rebuscada. Mindmapping é, na verdade, fácil e muito útil. Mas, é válido ressaltar que o método nasceu da natureza do cérebro humano. Trata-se de incorporar no cotidiano as peripécias da neurociência de maneira intuitiva. Uma vez familiarizado com a técnica, estudar com mapas mentais se torna uma atividade orgânica, natural.

Usando mapas mentais para estudar

Para melhor retenção e memorização do material estudado, o mindmapping sugere a substituição das anotações tradicionais – da esquerda para a direita, de cima para baixo – por um mapa com tópico central e galhos com associações, símbolos, ícones, cores e desenhos. Tudo o que facilite a nossa capacidade de assimilação é bem-vindo. Quanto mais diversidade, melhor!

Enquanto cuidamos de fazer as associações, o cérebro cuida de outras tarefas importantes: desenvolver a percepção de vários aspectos de um assunto, aprimorar a memorização pela conexão entre ideias essenciais e imagens, organizar e hierarquizar conhecimentos, desenvolver a objetividade, estimular a visão geral de ideias, desenvolver a capacidade de síntese, aprimorar o pensamento sistêmico, entre outras.

Outros benefícios do mindmapping para estudantes são:

    • Redução do estresse provocado pelo excesso de informação;
    • Maior controle sobre processos criativos e analíticos;
  • São mais perceptivos e interessantes, tornando o estudo mais atraente;
  • São impulsionadores de produtividade;
  • São fáceis de reestruturar.
  • Como fazer um mapa mental?


Fazer um mapa mental não é uma tarefa complicada. Tudo o que você precisa é de um espaço em branco e muitas cores para escrever – você pode usar papel e canetas coloridas ou alguma plataforma digital, a escolha é sua. Escolha o tema principal e coloque no centro do seu mapa; este é o assunto a ser mapeado. Deste “núcleo” puxe os “galhos”, cada galho é um subtópico do tema central, que também se ramifica à medida que as associações vão ficando mais específicas.

Veja exemplos de mapas mentais:

 

 

Se aprofunde mais no assunto pesquisando na internet, vendo videos no youtube e etc..

 

Quer aprender a fazer Mapas Mentais?

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Fonte: estudos10